sábado, 15 de dezembro de 2007

Excessos.... Seria a Adolescência??

Ando assistindo ao seriado "Confissões de Adolescente", que foi (e ainda é) exibido pela TV Cultura. Passa-se por volta do fim da década de 80/começo da década de 90, e ainda assim não pode ser dito como ultrapassado. Um dos subtemas que fica claro é o quão a adolescência nos faz dramatizar. Como eu to sem idéias pra ficar de "mi mi mi" aqui, vou colocar um texto que, se não me engano, faz parte da peça e não do seriado.

"Meu mundo interno já nem fala mais...
Ele berra, esperneia e urra...
Tem um bicho que briga na minha barriga
Não me deixa dormir e me diz coisas
que eu não, ai não eu não quero ouvir...

Vaidosa demais...
Às vezes eu acho que eu sou burra demais
Escandalosa demais
Egocentrada demais
Pretensiosa demais
Preocupada demais
E ocupada demais
Obediente demais
Suicida demais
Ai eu tô gorda demais
Adolescente demais
Boba demais
Eu sou boa demais
Sou promissora demais
E agressiva demais
Talentosa demais
Eu sou cobaia demais
E eu vou à praia dem ais
Sou linda mais que demais
A vida é boa demais
Dependente demais
E sedutora demais
A minha bunda tá mole demais
Complicada demais
Abstrata demais
Absurda demais
Apaixonada demais

Eu só não sei se esse bicho...
essa coisa que me parte...
É vontade de morrer,
ou é obra de arte."

Ficadica galera, baixem ou assitam o seriado na TV Cultura, porque faz bem pensar sobre esse assunto
(ps: tava numa semana "recordar é viver" com umas amigas...)
Byetcha

terça-feira, 30 de outubro de 2007

"The restless heart...

... Can you read my mind?"

Depois de ficar um bom tempo sem aparecer nessa budega, resolvo me render aos encantos da digitação, pensando em como anda minha vida...
Época de vestibular. Shows. RPG de mesa e online. Escola. Baladinhas. É tanta coisa que eu fico perdida! Sabe, tem o que fazer, mas não sei o que fazer primeiro! Tirando as coisas que tem data marcada, fico desligada, viajando. E dessa vez eu não estou apaixonada! Isso me impressiona...
Quer dizer, até tem alguém que me chama atenção, mas não é paixonite, muito menos amor. É apenas um cara legal xD. Precisa de tempo pra eu voltar a gostar de alguém.
E agora tem o Tim Festival, que foi PER-FEI-TO. Comentários sobre cada show que eu fui:

- Spank Rock: Os caras mandam um Hip-hop bem diferente e bem legal. E olha que pra eu dizer que black é legal...

- Hot Chip: O SHOW DELES PARECE RAVE! De tanto que as músicas contagiam, a galera começa a dançar e as luzes e... Meu, sério, me senti numa rave... Ou no que imagino ser uma rave.

- Björk: Não curto as músicas, mas em termos de performance ela é muuuuito boa. Sinceramente fiquei abismada com o coral dela. Muito bom. Sem contar que as meninas tocavam metais! Vocês fazem idéia do quão difícil é tocar um trompete??

- Juliette & The Licks: AGITARAM DEMAAAAIS!!! Mesmo. Cantei várias músicas, danceis, suei e pulei com essa cantora/atriz e seus companheiros de banda muuuito gatos.

- Arctic Monkeys: Os caras comandaram, ainda que nem tenham falado com a platéia. Nunca fui tão esmagada quanto em "I bet you look on the dancefloor".

- The Killers: Não há palavras pra descrever o que senti ao ver o telão como uma tv com imagem chuviscada se focando aos poucos. E ao fim aparecem as palavras "You see London - I see Sam's Town". Quando a música começa, nada além do palco chama minha atenção. Pular, cantar, gritar, dançar... Isso foram ações quase automáticas, minha cabeça não me comandava. Por um breve momento (na verdade, um momento de 1 hora), minhas emoções mandaram no cérebro. Chorei com "Mr Brightside" e "Read My Mind" (a do título do post).

Simplesmente fiquei bicolor no braço, rouca, 24 horas acordada. Mas foi o melhor show da minha vida. E QUE VENHA O PRÓXIMO TIM FESTIVAL!

"The Killers
Smile like you mean it
(Sorria como se fosse verdade)

Save some face
(Guarde algumas faces)
You know you've only got one
(Você sabe que você só tem uma)
Change your ways
(Mude seu jeito)
While you're young
(Enquanto você é jovem)

Boy, one day you'll be a man
(Garoto, um dia você será um homem)
Oh girl, he'll help you understand
(Oh garota, ele te ajudará a entender)

Smile like you mean it
(Sorria como se fosse verdade)
Smile like you mean it
(Sorria como se fosse verdade)

Looking back at sunsets on the East side
(Olhando para o pôr-do-sol no leste)
We lost track of the time
(Nós perdemos a música do momento)
Dreams aren't what they used to be
(Sonhos não são o que costumavam ser)
Some things sat by so carelessly
(Algumas coisas pararam sem se importar)

Smile like you mean it
(Sorria como se fosse verdade)
Smile like you mean it
(Sorria como se fosse verdade)

And someone is calling my name
(E agluém está chamando meu nome)
From the back of the restaurant
(Do fundo do restaurante)
And someone is playing a game
(E alguém está jogando)
In the house that I grew up in
(Na casa que eu cresci)
And someone will drive her around
(E alguém irá levá-la)
Down the same streets that I did
(Para as mesmas ruas que eu levei)
On the same streets that I did
(Nas mesmas ruas que eu levei)

Smile like you mean it
(Sorria como se fosse verdade)
Smile like you mean it
(Sorria como se fosse verdade)
Smile like you mean it
(Sorria como se fosse verdade)
Smile like you mean it
(Sorria como se fosse verdade)

Oh no, oh no, no no
(Oh não, oh não, oh não)
Oh no, oh no, no no
(Oh não, oh não, oh não)"

E por isso eu amo The Killers!!!
I'M ONE VICTIM!!!

Byetcha!

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

"A gente se conhece...

... a gente se entende"

Diz o ditado popular que quando as pessoas se conhecem, elas se entendem. E isso é mais que verdade. O bom é quando essas pessoas se conhecem via internet. Como duas, por dizer assim, energias que nunca se encontraram podem variar apenas pelo digitar de letras??? Será que essas "energias" não tem ligação alguma em algum lugar do mundo??
Eu creio nisso. Sempre sinto quando alguma amiga está mal, ou passando por algo difícil. Até meu ânimo muda de acordo com isso. Por isso sempre que posso ajudá-las, faço com que elas chorem, e eu acabo chorando junto. Ajuda a relaxar, sabe??
Mas saber que isso é recíproco é complicado. Quando alguém vira pra você e diz "às vezes que eu vejo você, dá uma vontade louca de te pegar no colo e dizer que tudo vai ficar bem" impressiona muito. Sempre achando que só você aconselha os outros, ver que os outros sentem vontade de te aconselhar é bom.
Bem, deveria ser bom quando você não é orgulhoso. Já quando se é orgulhoso, fica essa impressão de que eles te acham um coitado. Eu não sei qual dos dois escolher. Mas sei que a melhor é a primeira, ainda que todos chorem muito. Faz bem chorar.
Pra terminar esse post inutil, uma música

"Incubus - Dig (letra e tradução)

We all have a weakness
(Todos nós temos um ponto fraco)
Some of ours are easy to identify
(Alguns dos nossos são fáceis de identificar)
Look me in the eye
(olhe-me nos olhos)

And ask for forgiveness
(E peça perdão)
We make a pact to never speak that word again
(Nós faremos uma pacto para nunca falar essa palavra novamente)
Yes, you are my friend
(Sim, você é meu amigo)

We all have something that digs at us, at least we dig each other
(Todos nós temos algo que nos inspira, pelo menos nós inspiramos um ao outro)
So when weakness turns my ego up i know you count on the me from yesterday
(Então quando a fraqueza aumentar meu ego, eu vou saber que você contou comigo desde o passado)

If i turn into another dig me up from under what is covering the better part of me
(Se eu me transformar em outro, cave e me resgate daquilo que está cobrindo a melhor parte de mim)
Sing this song, remind me that we’ll always have each other when everything else is gone, oh
(Cantando essa canção, lembre-me de que nós sempre teremos um ao outro quando todo o resto tiver acabado, oh)

We all have a sickness
(Todos nós temos uma doença)
That cleverly attaches and, multiplies
(Que inteligentemente se apega e se multiplica)
No matter how we try
(Não importa o quanto tentemos impedir)

We all have someone that digs at us, at least we dig each other
(Todos nós temos algo que nos inspira, pelo menos nós inspiramos um ao outro)
So when sickness turns my ego up i know you’ll act as a counter medicine
(Então quando a doença aumentar o meu ego, eu sei que você irá agir como um remédio eficaz)

If i turn into another dig me up from under what is covering the better part of me
(Se eu me transformar em outro, cave e me resgate daquilo que está cobrindo a melhor parte de mim)
Sing this song [sing this song], remind me that we'll always have each other when everything else is gone
(Cante essa canção [cante essa canção], lembre-me de que nós sempre teremos um ao outro quando todo o resto tiver acabado)

Oh, each other, when everything else is gone
(Oh, um ao outro, quando todo o resto tiver acabado)

If i turn into another dig me up from under what is covering the better part of me
(Se eu me transformar em outro, cave e me resgate daquilo que está cobrindo a melhor parte de mim)
Sing this song [sing this song], remind me that we'll always have each other when everything else is gone
(Cante essa canção [cante essa canção], lembre-me de que nós sempre teremos um ao outro quando todo o resto tiver acabado)

Oh, each other [sing this song] when everything else is gone
(Oh, um ao outro [cante essa canção], quando todo o resto tiver acabado)
Oh, each other, when everything else is gone.
(Oh, um ao outro, quando todo o resto tiver acabado)"

Fim do post
P.S.: Esse post é para meus/minhas amigos/amigas. Porque sem essas pessoas eu morreria.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Bom feriado... Ou não

Ir pra casa dos meus pais é sempre uma terapia. Afinal, se infurnar por três dias numa aldeia que alguns chamam cidade só pode ser terapia. É simplesmente um relaxamento forçado, uma calmaria obrigatória. Pra quem gosta da agitação paulista, ficar num local como esse e o inferno.
Porém, quando se tem amigos que precisam disso, o inferno pode ser tornar bem interessante. É legal ver como coisas simples impressionam as pessoas que não tiveram contato com tais coisas. Tipo, como dizer prum paulistano que uma cidade não term semáforo, ou que uma carroça pode andar tranquilamente por uma rodovia?? Dificil, não?
Mas se ele presenciar, vai ficar simplesmente abismado. São coisas assim que devemos observar: as pequenas diferenças fazem com que nós pensemos um pouco. Afinal, eu não consigo imaginar como alguém pode gostar daquela vida parada e sem oportunidades de qualquer coisa que seja. Porém ainda existem aqueles que simplesmente não suportam o agito paulista, por exemplo.
Disso, essa pobre nerd só pode concluir que a diversidade, ainda que maluca, é necessária. Afinal, o que seria dos paulistanos sem a cidade pacata para descansar???

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

"Já de saída a minha estrada entortou...

...Mas vou até o fim"
Já dizia Chico Buarque na música "Até o fim". Na história, um cara narra sua vida. Segundo ele, logo que nasceu "veio um anjo safado, um chato de um querubim" dizendo que ele não daria certo. Ainda com esse "incentivo" a mais, o rapaz faz questão de acrescentar "Mas vou até o fim".
Estranho pensar numa música assim. Afinal, se é pra estimular, porque não fazer como Renato Russo que usava versos como "E nossa história não estará pelo avesso, assim, sem final feliz"? Bem mais fácil estimular com versos felizes e esperançosos, não? Depende dá ótica...
Ver uma pessoa saudável, de pé, andando, é normal certo? Que dificuldade, que superação ela passou para andar? Nenhuma! Agora, pense numa pessoa que acabou de tomar um tombo perante váááááárias pessoas, que riem da cara dela. É fácil levantar? Não! É preciso de bom humor pra isso. Aliás, precisa-se mais que bom humor. Precisa-se de uma das maiores virtudes do ser humano: rir de si mesmo. Saber que é humano, que pode errar, que não tem mal algum em não ser perfeito e, melhor que tudo isso, se admirar com a "perfeição imperfeita" que somos é muito bom.
Pena que só se aprende isso quando se é sério demais, e raramente se põem em prática. As vezes é bom mandar as coisas, os fatos, tudo que temos de sério a merda e rir. Sei lá, assistir a sessão da tarde, ou então aqueles programas tipo "Casos de família". Aliás, está ai um bom exemplo de como a preocupação excessiva pode ser ridícula.
Vemos, nesse tipo de programa, as pessoas discutindo por coisas legais como "Ela não respeita a mãe". É justo que devemos respeitar nossas mães. Mas existem assuntos tão idiotas, dos quais eu não me lembro, que mostram o quão o ser humano pode ser ridículo e desocupado.
Para celebrar tal texto, que uma pessoa extremamente séria digitou, vou terminar com uma música.

"Sério
(Ludov)
[Composição: Mauro Motoki]

Tudo é tão difícil pra você
Quem sabe um filme antigo cairia muito bem
Às vezes é somente questão de sorrir
O mundo não esquece de você
Quem sabe um bom amigo lhe faria muito bem
Às vezes é somente questão de ouvir
O que os outros tem a dizer
É quase nada, para mim ainda é um mistério
É tão-somente alguma fase errada
Porque você se leva tão a sério?
Tudo é tão correto pra você
Quem sabe um novo amor lhe seria muito bom?
Um novo amor lhe faria bem
Não vejo mal algum em se incomodar
Mas tire proveito, faça direito o que lhe couber
Às vezes a questão é por quê
Às vezes a questão é por quê
É quase nada, para mim ainda é um mistério
É tão-somente alguma fase errada
Por que você se leva tão a sério?"

Pense um pouco sobre a letra
Abraços

sábado, 1 de setembro de 2007

Música... Muuuuuita música...

Muita gente critica a internet por facilitar a "pirataria" que "prejudica" o artista. Sinceramente, tenho uma visão bem peculiar quanto a suposta pirataria. Afinal, eu tenho dinheiro para comprar um cd importado a 80 reais apenas pra conhecer a banda?? Acho que não hein?
Eu acho que baixar o cd não é errado. O errado é ganhar dinheiro em cima disso. Agora, quando queremos conhecer a banda, nada mais justo que não gastar dinheiro. Ou então, que a gravadora dê um jeito de baixar o preço do cd para que todos compremos, não??
Contra isso, temos blogs legais para baixarmos cd:

- WorldVix ( http://worldvix.blogspot.com/ ):
Esse blog tem de tudo que é estilo... Super-organizado, super-variado, a unica desvantagem é que está tudo no rapidshare, mas ainda assim vale a pena

- MusicSharing4all ( http://musicsharing4all.blogspot.com/ )
Aqui é mais rock, mas tem muuuuuuuuita coisa pra quem curte coisa desconhecida

De qualquer forma, sirvam-se
Abraços

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Vida, Família e Filhos: melhor tê-los... Ou não.

O mundo muda. Dããããã, é claro que muda. Começa que os movimentos de rotação e translação fazem com que tudo mude em todo lugar do mundo. Ainda que o relógio parado esteja certo duas vezes ao dia, se ele mudasse a posição de seus ponteiros de acordo com o horário local estaria certo todo tempo, o que seria de fato bem melhor.
O problema é quando a mudança é algo inevitável. É como quando saímos da casa de nossos pais para morar sozinho. Por mais que visitemos nossos pais e fiquemos em nossos antigos quartos, não estamos mais acostumados a fazer tudo à moda deles. É estranho ter que voltar a obedecer certas ordens.
E ai vemos que nos acostumamos com o mundo. Nossos pais são nossos portos, mas não podem mais dirigir o navio da nossa vida, já que é para falar de modo poético. Eles nos ensinam o que é certo e errado, mas não podem decidir pela gente. E as vezes da aquela vontade de voltar a viver com eles, tendo todos os mimos de um filho.
Mas a vida não é assim. Ela exige de nós um progresso, que fica subentendido como: faça uma faculdade, arranje um trabalho e se vire pois você não nasceu quadrado. E temos que começar a decidir isso com mais ou menos 18 anos. Boa idade não?
Não, a maioria responde. E é lógico, não temos experiência alguma de vida. Mas os nossos pais começaram até mais cedo, na maioria das vezes. Como exemplo meu, com 18 anos meus pais namoravam, minha mãe já era normalista e trabalhav e meu pai já trabalhava e pensava em casar-se e ter filhos. Atualmente até trabalhamos "cedo", mas vamos pensar em casar e ter filhos lá pelos 25 anos.
Acontece um imprevisto aqui, outro acolá. Mas essa é a regra. Criamos na mente o seguinte:
- 17/18 anos: fim do ensino médio, vestibular/emprego;
- 22/25 anos: graduação, trabalho, namoro/noivado;
- 25/28 anos: pós-graduação/mestrado, trabalho. noivado/casamento/família.
E fica cada vez mais difícil criar filhos, e vai se adiando mais tal realização da vida. Tudo por que?? Porque o mercado exige capacitação, o custo de vida tá alto e... Eu vou perder minha juventude limpando bunda de criança?? Pelo menos assim pensamos.
Mas quando vemos a situação do imprevisto acontecer é que sentimos as consequências ruins... e boas, por que não?? A vida não pode ser algo de todo ruim. Afinal, tem coisa mais acalentadora que o olhar de um bebê, ainda que seja de um imprevisto??

Bem disse Vinicius de Moraes, grande compositor e poeta:
"Filhos, melhor não tê-los. Mas se não tê-los, como sabê-los?"
A vida é que nem um filho. Parafraseando o poetinha
"Vida, melhor não vivê-la. Mas se não vivê-la, como sabê-la?"

Abraços

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Teste... Ou não

Afinal, é necessário seguir certos padrões ou moda. Além do que um blog pode ser ótimo para desabafar certas coisas, falar sobre outras e fazer com que os outros riam de alguns fatos cotidianos.
Não que eu vá defender uma tese sobre a sociedade, mas é interessante colocar umas coisas pros outros verem. As vezes fatos cotidianos são hilários se vistos por uma ótica mais despreocupada. E só conseguimos fazer isso quando os outros nos ajudam.